O CASTELO RACKRENT

Compartilhe este post

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email

O Castelo Rackrent, de Maria Edgeworth, é ambientado na Irlanda antes da independência legislativa da Grã-Bretanha, em 1782. O livro narra a história de várias gerações da família Rackrent. A trama é narrada por Thady Quirk, um servo fiel, e comentada por um narrador anônimo. O herdeiro preferido de Thady é Sir Condy Rackrent, um parente distante e pobre que acabou se tornando o soberano no Castelo Rackrent. Thady relata o amor de Sir Condy por Judy e como seu futuro foi determinado pelo “cara ou coroa”.

Trata-se do primeiro livro de Maria Edgeworth, em 1800, e ela foi auxiliada por seu pai, Richard Lovel, um homem que se casou quatro vezes e teve 22 filhos. Talvez, por esse motivo (não pelos casamentos, embora ele sequer esperasse a morta esfriar no túmulo para se casar novamente, tampouco pela família numerosa, mas por sua intromissão no texto da filha), O Castelo Rackrent é o livro de Edgeworth que eu menos aprecio. Ainda assim ele está na lista dos 1001 livros para se ler antes de morrer.

UM ROMANCE REGIONAL

A história da vida regional irlandesa mostrada através de algumas gerações da família Rackrent, um clã de escudeiros irlandeses. Sir Patrick Rackrent com seu grande coração, que cuidava muito bem dos inquilinos e dos empregados; Sir Murtagh Rackrent e sua lady mesquinha, que despojou todo o castelo; Sir Kit, o irmão mais novo de Sir Murtagh, que se casou por dinheiro com uma feia e rica herdeira judia, cujas exigências levaram Sir Kit a trancá-la dentro do castelo como prisioneira por sete anos, período em que ele não ficou solitário. E, por último, o mais amado, Sir Condy, e seu casamento com Isabella Moneygawl. A obra satiriza os proprietários irlandeses do final do século XVIII e início do século XIX, e foi o modelo no qual Sir Walter Scott se baseou para escrever seus romances históricos.

Maria Edgeworth escreveu outro livro em que ela também defende (veementemente), que os irlandeses voltassem à Irlanda para cuidar de suas terras. O livro é O Ausente, em minha opinião, muito melhor que O Castelo Rackrent.

Quem foi Maria Edgeworth?

Ela nasceu em 1768 e morreu em 1849. Foi uma escritora anglo-irlandesa de literatura para adultos e crianças, uma figura significativa na evolução do romance na Europa. Ela tinha opiniões avançadas para uma mulher de sua época sobre administração de bens, política e educação e se correspondeu com alguns dos principais escritores literários e econômicos, incluindo Sir Walter Scott. Foi lida, admirada e defendida por Jane Austen em A Abadia de Northanger, que cita Belinda, de Edgeworth, “como literatura de qualidade, em que os maiores poderes da mente são exibidos, o conhecimento mais profundo da natureza humana, o delineamento mais feliz de suas variedades, ou animadas efusões de sagacidade e humor, são transmitidos […]” Maria Edgeworth figura como uma das principais influências de Jane Austen.

O Castelo Rackrent foi um brinde de um kit no www.clubedeleitorespedrazul.com.br. Os novos assinantes, no entanto, têm acesso a ele na lojinha do clube.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

um × 4 =

Inscreva-se Em Nossa Newsletter

Receba nossas atualizações e leia o melhor da literatura clássica aqui

Explore Mais

Quer conhecer mais e ter acesso exclusivo!

Assine a melhor literatura clássica disponível no Brasil