Anne Hereford

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Uma revisita à obra-prima Jane Eyre, de Charlotte Brontë!

Publicado pela primeira vez em 1867, Anne Hereford é a história de assassinato, escândalo e mal-entendidos em uma casa de campo aristocrática, contada do ponto de vista de uma criança órfã. O cenário e a heroína do romance levaram a comparações naturais com Jane Eyre, mas um Jane Eyre com escândalos, perseguições e infinitos segredos, em que a ala oeste da mansão Chandos House jamais poderia ser visitada, a não ser por poucos da família Chandos.

Anne Hereford ficou órfã aos onze anos e foi enviada para morar com sua tia Selina, uma jovem senhora coquete casada com Mr. Edwin Barley. Selina adorava ter todos os cavalheiros apaixonados por ela, o que despertava o ciúme do marido. Foi nesse clima de suspeitas que um assassinato ocorreu, sendo presenciado pela pequena e justa Anne. Depois disso, a vida de duas famílias muda para sempre!

Um romance da aristocracia Britânica

Anne Hereford nasceu numa família aristocrata, sua mãe fora uma Carew, de Keppe-Carew, mas seu pai, o coronel Hereford, que serviu na Índia, vendeu sua patente e, ao morrer, deixou a família empobrecida. O pouco que restou da herança de sua mãe, em sua morte, foi legado à educação da menina.

Após a tragédia ocorrida na mansão de Mr. Edwin Barley, Anne foi enviada para a escola de Miss Fenton, considerada de alto padrão e apenas para a aristocracia, mas Anne estava se preparando para ser uma governanta. Mas a boa fama da escola de Miss Fenton ficava dos portões para fora, dentro a realidade era de desolação, perseguições e até fome. Após alguns anos nessa escola, Anne foi enviada para terminar sua educação em Nulle, numa escola francesa. Foi no porto, na eminência de entrar no vapor que a levaria à França, que ela conheceu Miss Chandos, de Chandos House, e as vidas das duas moças se entrelaçariam para sempre.

Quem foi Mrs. Henry Wood?

A única biografia de Ellen Wood – Memorials of Mrs Henry Wood (1894) – foi escrita por seu filho, Charles Wood, e é considerada uma biografia não confiável; um documento eulogístico, isto é, seu tom é extremante elogioso, retratando a mãe como uma espécie de “santa”, aquele tipo de mulher que, embora uma autora extremamente famosa e ocupada, com amplos interesses e atividades, que jamais entravam em conflitos, mantendo-a ainda como uma dona de casa perfeita A biografia também é desprovida de datas. Mas sabemos que Mrs. Henry Wood foi reconhecida durante grande parte do século XIX como uma voz da convenção vitoriana, muitas vezes gerando ciúmes em outros autores, como Wilkie Collins.

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