O herdeiro de Redclyffe 

O herdeiro de Redclyffe
O herdeiro de Redclyffe narra a história de Guy e Philip Morville, dois primos rivais lutando por uma herança. Um best-seller vitoriano.

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Um talento esquecido

Charlotte Mary Yonge (1823-1901) foi uma autora vitoriana, praticamente esquecida no atual século, mas que causou alvoroço no século XIX com seu livro O herdeiro de Redclyffe, um romance doce que traz um herói que pode ser considerado um exemplo de caráter masculino, que tornou a bondade atraente e romântica. Era uma mulher com fortes valores cristãos e muito do que escreveu foi voltado para a defesa do Cristianismo. A técnica de escrita de Yonge era incomum; ela trabalhava em três manuscritos simultaneamente, escrevendo uma página ou duas em cada um em sucessão. Ela escreveu em uma variedade de gêneros, incluindo ficção para adultos, ficção para crianças; História, religião e biografia. (Mais sobre a autora na introdução do livro).

Um dos mais doces heróis da literatura inglesa

Guy Morville, um primo de Mrs. Edmonstone, chega à casa da família após a morte do avô, seu único parente vivo. Desejando compensar pelos erros sangrentos de seus antepassados e temeroso de trilhar o mesmo caminho, Guy mostra-se um jovem doce, empolgado e sincero, ainda que impetuoso, e está disposto a mostrar seu valor para a família que o abrigou. Contudo seu primo, Philip Morville, enciumado pela chegada de um cavalheiro tão distinto, tornará a vida de nosso herói romântico muito mais difícil do que ele imagina.

No seu caminho havia um primo invejoso

Mas como em todo ótimo romance, O herdeiro de Redclyffe não é diferente. Para fazer frente ao herói Guy Morville, há o anti-herói, um tal capitão Philip Morville, que era o centro das atenções da família Edmonstone: enquanto Mr. e Mrs. Edmonstone o consideram a epítome de um cavalheiro, Laura, a filha mais velha, segue suas opiniões e conselhos à risca, e as irmãs mais novas, Amabel e Charlotte, mesmo discordando do primo, são incapazes de contrariá-lo. Sua única oposição parece residir no filho homem do casal, Charles Edmonstone, que compensa suas dificuldades físicas com uma mente sagaz e olhos muito bem treinados para a hipocrisia. Porém, ao que tudo indica, Charles logo terá um jovem companheiro ao seu lado, que não apenas compartilhará de seus pontos de vista, mas, principalmente, lhe mostrará que há jeitos melhores de se levar a vida.

Em sua primeira tradução brasileira, O herdeiro de Redclyffe nos promete uma trama cheia de amor, intrigas e reviravoltas que partirão nossos corações leitores, ao mesmo tempo que nos ensinará que as aparências, além de enganosas, são cruéis, e que olhar verdadeiramente para o coração de alguém, sem preconceitos ou rancores, pode nos poupar muito sofrimento futuro. Nesse romance, segundas chances são muito bem-vindas, e o poder do perdão não pode ser subestimado.

Um personagem “fora da curva”

Em O herdeiro de Redclyffe, embora Guy seja apaixonante, Charles Edmonstone é o personagem mais forte de toda a trama. Não que ele seja perfeito, ao contrário, Charles é todo errado. A começar por seu corpo, que o coloca em situação para lá de embaraçosas, pois ele é deficiente físico. Entretanto, sua mente compensa qualquer “defeitozinho” que sua aparência possa ter. Charles ganhou minha admiração, assim como essa autora (até então) negligenciada no Brasil. O herdeiro de Redclyffe foi trazido para o Brasil pelo www.clubedeleitorespedrazul.com.br, e pela editora que mais lança clássicos inéditos no Brasil, a Pedrazul Editora.

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